domingo, maio 27, 2007

G-O-S-T-E-I

Que eu gosto do Luciano Huck, todo mundo sabe.

Mas confesso que acompanhei todo o Soletrando e adorei. Uma ótima iniciativa numa época de programas com joguinhos idiotadas com pseudo-celebredidades mais idiotas ainda. Torci para os piás, soletrava as palavras antes deles e, uma vez e outra, corri para o amansa burro para me certificar sobre algumas palavras.
Fora alguns tropeços de pronúncia do apresentador, os sotaques que trocam o E por I e o carioquês que insiste em colocar mais letras onde não tem (estupideiz), me diverti nessas últimas tardes de sábado.

Pena que o gaúcho não foi longe, mas o Aurélio mereceu a vitória. Fez juz ao nome.

quarta-feira, maio 16, 2007

PROZAC, já!

Alguém tem um Prozac sobrando?

Vou mandar de presente para a Madonna, pois a musiquinha murrinha que ela gravou para o Live Earth* é de cortar os pulsos de tão ruim.

Deus sabe o que faz e me mandou duas noites para a Confessions Tour antes da Madonna virar a Madre Tereza!

"Hey you" é foda!!!
Fuck you pra ela e essa música chata!

* Evento em prol da luta pelo aquecimento global que será realizado em Londres dia 07/06.

sábado, maio 12, 2007

Quantas notas, maestro?

Ouvi numa entrevista na TV a seguinte pergunta: "Que música te lembra um grande amor?".
Resolvi fazer um balanço das vezes que me apaixonei na vida e me dei conta que EU tinha músicas específicas para estas fases, uma para o começo e outra para quando deixei de amar, gostar... Mas nunca disse isso para a outra pessoa. Egoísta eu, né?

Fase "lá pelos anos 90"
Começo: Wasted Time (Skid Row)
Meio: With or Without (U2)
Fim: It must have been love (Roxette) - Anos 90, bemmmm no começo!

Fase "Romeu e Julieta, Cão e Gato, Água e Vinho" - Parte 1
Começo: Conquista (Claudinho e Buchecha) - sim, pra ver onde eu ia me meter!
Meio: Bizarre Love Triangle (New Order) - essa com direito a choro na pista de dança!
Fim: perai que teve uma brecha aqui nessa fase! Pule uma casa!

Fase "Se a canoa não virar, olê, olê, olá"
Começo: não me lembro. Algum axé, talvez? Maldito kraff!
Meio: Game of Love (Michelle Branch) - essa conseguia tocar todas as vezes que eu embarcava para Floripa.
Fim: não teve na real, mas "Bom Dia Tia Lu" (Congo) foi bem melhor do que mais um carnaval em Floripa.

Fase "Romeu e Julieta, Cão e Gato, Água e Vinho" - Parte 2
Começo: Suedehead (Morrissey)
Meio: Louca Tempestade (Ana Carolina)
Fim: I´ll Remember (Madonna)

Fase: "there´s so many things to do"
Começo: I wanna be there (Erann DD) - versão All Bar One, hora do mop!
Meio: Better Together (Jack Johnson) - com direito a sorriso de orelha a orelha.
Fim: Deixo (Ivete Sangalo) ... em território nacional. No exterior era Se eu não te amasse tanto assim.

quarta-feira, maio 09, 2007

Ooops...

... errei.

Graças a minha amigona Carlinha, direto da Nova Zelândia, descobri que quem canta "Put your records on" não é a Lilly Allen, mas sim a Corinne Bailey Rae.
Logo vi que a chatinha da Lilly não merecia ter duas músicas na minha trilha sonora.

Carlota, beijo grande, saudade dos palitinhos integrais com requeijão (pra engordar, é claro), na nossa baia do bem.
A sugestão do livro de crônicas está sendo estudada. Pelo menos uma compradora eu terei....hehehe!

domingo, maio 06, 2007

Freio de mão de Belém...

Depois de dar uma geral na casa, lavar a louça que usei para fazer dois bolos esse final de semana, servi uma taça de vinho, um cigarrinho, luz de cantinho e música no rádio.
Como de costume, fiquei na minha imaginando um monte de coisa, num mini bailinho*, lembrando de Londres, ao som de Barry White, Lily Allen**, Fernanda Porto, George Michael quando de repente, no meio do meu momento "intercontinental", entra a próxima música.

Só ouço um "Êrrrraaaaa..." seguido de um "choooraaando se foi quem um dia só me fez choooraaar.." cantado pela Fafá de Belém. Apaguei o cigarro, empinei o vinho, desliguei o rádio e fui ver TV.

O que será que passou na cabeça do programador da maldita rádio?

* balinho: já escrevi sobre essa definição antes, quem não lembra é o momento sozinho ou não, onde tu ouve AQUELA seleção de músicas, imagina um monte de coisas, inventa situações, fala sozinho, se imagina em lugares diferentes, imagina como seria tal coisa em tal lugar a tal hora.
O bailinho pode ser temático (entrega do Oscar, por exemplo), pode ser acompanhado de álcool (sempre melhor) e pode ser feito em qualquer lugar.
Tem o bailinho master que é sozinho, de preferência no quarto, com som tri alto, solito em casa. Esse permite grandes movimentos, caras e bocas, danças, teatro de primeira.
Tem o bailinho mentalizado, quando é só dentro da tua cabeça, sem ações bruscas. Exemplo: durante uma viagem de avião, dá para imaginar a despedida de um grande amor, uma nova aventura pela frente...
Tem bailinho carro... ou dirigindo ou tomando uma ceva no postinho.
Forjar beijo na mão é permitido apenas no bailinho master, caso contrário você será taxado de louco ou tarado em público.
Mas se você chegar na fase de beijar o roupeiro, comece a pensar em procurar ajuda!
** Lily Allen: mais uma das cantoras que eu amo odiar. Apesar disso, Smile e Put your records on fizeram parte da minha trilha londrina.

sábado, maio 05, 2007

Foram mais que 300....

Não, nada em relação ao filme 300, onde o Rodrigo Santoro, na minha opinião... bom isso é assunto para outro post.

Os 300, aliás 303, são os dias exatos que eu estava sem comer um Cheddar Mc Melt! Caso alguém não saiba, esse mísero sanduíche de pão preto, carne (?) sabor isopor, cheio de queijo extra gorduroso e umas cebolinhas fritas só existe no Brasil.

Argentina, Inglaterra, Espanha, França, Alemanha, Itália e Portugal e nem pista de algo parecido. Hoje, 303 dias depois, comi um. Louco de vontade, com o maldito rombo no estômago pós trago, me decepcionei: as batatas estavam cruas, o pão duro, um mísero pedacinho de cebola e a carne seca. Mas entupido de Cheddar!!! E o melhor de tudo: a atendente me encheu de sachês de mostarda e catchup. Além de não ter mostarda nas suas lojas dos países acima, qualquer sachê tem que ser pago!

Hoje, apesar de não ter atingido um nível orgástico comendo, fiquei muito feliz em fazer a coisa mais de pobre que faço: levar pra casa os sachês não usados!

sexta-feira, maio 04, 2007

Fulano, beltrano e cliclano...

Ontem, caminhando pelas velhas ruas do meu amado Menino Deus, encontrei vários conhecidos...

... Avós da Fers me chamaram de Diego (Alemão, talvez?),
... Mãe de uma amiga me chamou de Maurício (hummm),
... Ex colega de trabalho me chamou de Rafa (args, essa foi mal).

Será que um dia vão me chamar de Nik?

terça-feira, maio 01, 2007

Puxei a descarga!!!

Ok, desta vez não foi a indicação, mas um piripaque que deu em mim no meio da entrevista.

Estou eu lá com a minha ex-futura chefe numa salinha pequena quando o imbecil aqui começa o festival de merda.

(PP = pessoa pensante = ela)
(PDM = projetor de merda = eu)

PP - Então tu fazias tal função na empresa tal... por que saiu?
PDM – Ah, por odiar o mercado publicitário e ter que ficar puxando saco de mídia...

Moral da merda 1: um brinde para quem acertar em que tipo de empresa eu estava disputando uma vaga:
( ) fábrica de balas de goma
( ) agência dos Correios
( ) açougue
( ) agência de publicidade
( ) farmácia


PP – Ok, tu acabaste de voltar da Europa e estás procurando emprego desde que chegou ou começou há pouco?
PDM – Olha, comecei a procurar agora, porque na verdade mesmo eu queria me mudar para São Paulo assim que tiver dinheiro, mas para isso preciso trabalhar um pouco aqui...

Moral da merda 2: sim, Adriano, seu besta, eles vão te empregar por 3 meses para tu conseguir grana para viajar e depois vão ficar super felizes que tu vai embora de uma hora para outra.

PP – Bom, e tu falaste bastante das tuas qualidades, e quanto aos teus defeitos?
PDM – Defeitos? Hummm... acho que não tenho (egocêntrico). Quer dizer, tenho, mas não me vem nenhuma à cabeça agora (mentiroso ou esclerosado). Ok, sou workaholic e acho que isso me prejudica um pouco (metido) e gosto de saber do processo todo, quem faz o que, como é feito (intrometido) e isso pode prejudicar minha concentração (na ida ao outro departamento, um café, um cigarro e lá se vão meia hora de trabalho).
PP – Hummm (silêncio mortal).
PDM – (silêncio total e com cara de paisagem pensando: cala a boca, seu imbecil, responda só que te perguntarem, sem enrolação e sem falar mais merda.)
PP – Mais nenhum outro?
PDM – Ah, não sou muito bom com arte, tipo criação (ignorância total com Corel e afins).

Moral da merda 3: na dúvida, fale que o maior defeito é falar mais que a língua, e provavelmente falar merda na hora errada e pra pessoa mais errada ainda.

Não preciso dizer que, apesar do “te ligo para dar uma posição”, a vaga, provavelmente não será minha.

Diga-me quem te indicas, te direi és tu o aprovado!

Estou sem trabalho no momento, à disposição do mercado, a granel, “buscando novos desafios” e todos os adjetivos plausíveis para DESEMPREGADO.

Participei de uma seleção de emprego numa empresa bem bacana, ramo de vestuário e tal....e perdi a vaga para um ou uma piá de 21 anos, recém formado(a) e sem NENHUMA experiência profissional. Durante as 4 horas de entrevistas e dinâmicas, ouvi da fulaninha do RH o quão bom eu era e que meus pontos de vista eram excelentes.

Ouvi uma patricinha dizer que sua vasta experiência profissional fora dois estágios na PUC e substituição de uma professora na aula de etiqueta (difícil explicar que não se fuma na cara do cliente e nem se come com os pés, né?).

O outro piá, de terno e gravata, provavelmente ou o que ele usou na formatura ou do pai dele, escreveu um roteiro com frases de pessoas famosas para usar no seu discurso de apresentação que se resumiu à paixão dele pelo Jimi Hendrix e por Ipod!!!

Não sei se foram os 8 anos a mais que eu tenho, sendo os exatos 8 de experiência naquilo que eles queriam.... ou se o amigo que me indicou não era tão poderoso quanto a pessoa que indicou o selecionado. Ah, sim, a empresa só abre vaga por indicação. Explicado ou preciso falar mais?

Câmbio!!!

Tinha me prometido só escrever aqui quando tivesse alguma novidade, mas não resisti.

Nada de muito novo na minha vida desde que cheguei, mas o dia-a-dia não está tão ruim como eu imaginei, e tinha medo que seria.

Ando rindo muito à toa, de besteiras que aconteceram comigo há anos e, sei lá porque, estão fazendo a minha alegria. Mandei um scrap para a Fers falando de uma história envolvendo um churros (não é pornô, ok, seus mentes podres?) e rimos horrores. Mas ao contar para o Matheus que ainda me lembrava da tal história, ele me lembrou o por que do incidente e me mijei rindo fumando na sacada. Vizinhança só ouvia um “hahaha, o churrosssssss”.
Não tenho como contar aqui o tal fato, pois envolve mais pessoas e ficaria chato!

Falando com a Leti hoje, direto de Londres, me deu uma saudade gigante de tudo que vivi lá. Falar de saudade da Leti seria clichê demais, pois parte do meu coração ficou com ela in London.
Deus do céu, como amo aquela guria!
Mais algumas semanas nesse marasmo aqui e me mando de volta, só de mala, pois a cuia eu deixei lá mesmo.