segunda-feira, março 24, 2008

Não perecível...

Esses dias sai para tomar uma ceva com alguém muito especial.
Consegue ser menor que eu, mas é um grande cara.
Está com a mesma cara de 17 anos atrás, mesmo humor, mesmo coração de sempre.
Estranho ver o guri de ontem, um homem feito hoje.
Difícil não pensar 'caraca, tô ficando velho mesmo'.
Impossível não fazer uma sessão revival dos melhores momentos da nossa vida nos anos 90.
Fácil ficar feliz em poder ter pessoas assim há tantos anos e com certeza pela vida toda.

Maurício, meu velho e bom amigo, valeu pela noite, mesmo. E que a gente não se veja apenas em ano bissexto!!!

Manu, adorei te conhecer também. Um beijão pra ti.

Miles away...

Uma semana depois de ter voltado de Floripa, resolvi que era hora de dar o ar da minha graça em outra cidade. Desta vez a passeio e com um motivo mais que especial: visitar minha amada amiga Raca em Brasília e ainda por cima com a Leti junto.

Consegui uma barbadinha da Varig e paguei R$ 10,00 a volta. E lá foi o Adriano para o planalto central.

Para variar um pouquinho, quase perdi o vôo. Mas desta vez graças ao trânsito horrível de Porto Alegre em final de tarde, o que me causou uma viagem de 45 minutos no trajeto trabalho-aeroporto, o que seria 10 minutos normalmente.

iPod no ouvido, feliz por estar com toda a fileira só para mim no vôo, vejo a comissária vindo filas na frente oferecendo a janta. Quando li os lábios dela falando o que seria servido, vi que definitivamente a única vez que eu tive comida boa mesmo de avião eu não pude comer por causa da amidalite vindo de Londres. Como se estivesse saindo de megafone, pude ouvir a indigesta frase ‘bobó de camarão, senhor?’. ODEIO camarão, frutos do mar em geral e coisas que vivem perto e/ou no mar.
Meses atrás já tinha ficado com fome num vôo para São Paulo quando me serviram ‘escondidinho de camarão’ e nem toquei na comida. Desta vez resolvi reclamar e para minha surpresa, o tal bobó era a única opção de comida. Me deu saudade do misto quente da TAM naquele momento.

Acho que a comissária gordinha ficou com pena do gordinho aqui e discretamente me entregou a janta dela, uma deliciosa pizza de calabresa (que mais parecia salsicha) e 3 vezes maior que o pratinho de bobó.

O que dizer de Brasília? Bom, por incrível que possa parecer, achei muita gente bonita por lá. Desculpem-me os candangos, mas sempre me falaram que o quesito beleza não era o forte da cidade. Ou dei sorte ou minha exigência de beleza não bate com a de algumas pessoas. Aliás, não sei quem que disse que o Rio Grande do Sul é terra dos bonitos! Eu, particularmente, não acho nada de mais aqui.

Fiz a rota turística básica de Congresso, Esplanada, Palácio, Catedral... e achei tudo muito menor do que eu via na TV. Acabei entendendo o lance de asa norte, asa sul, setores, tesourinhas, eixo monumental... bem legal. Realmente curti a cidade e moraria lá por um bom salário, com certeza.
Bom mesmo foi estar com a Raca e a Leti. Louco que estávamos para a Rê estar junto. Tu fez falta, muita!!! E ver a Gabi, conhecer a Adri, comer carne de sol e se entupir de caipirinha esperando a feijoada... se não estivéssemos esquecido de pedir e os caras terem acabado com o buffet antes de fazermos o pedido, às 17h!!!

Claro que o consumista aqui já voltou falido, com DVDs de 5 temporadas de seriados, um celular novo (com direito a número brasiliense), aparelho de DVD “lê qualquer coisa e não estraga” para o meu quarto.

Míseros 4 dias, mas bem feliz eu em estar com meus amores lá.

No volta me preparei para ouvir alguma coisa como ‘risoto de siri’ ou ‘ensopadinho de peixe’, mas respeitando a linha “Sabores do Brasil”, fui presenteado com um carreteiro. E acho que só para me lembrar que moro numa sauna, estava absurdamente mais quente aqui do que no meio do planalto.

PS: o título é a nova música da Madonna que estou adorando no momento.

domingo, março 23, 2008

Tropical the island breeze...

Quando meu vai e volta pela Free Way (caminho entre POA e litoral em bom gauchês) parecia ter acabado e eu passaria um sábado em casa depois de 2 meses, tive que ir trabalhar em Floripa.

Dormi exatos 19 minutos antes da van passar na minha casa, depois de ter tomando umas mil cervejas com a Leti (e depois sem a Leti) na Goethe e de ter feito a minha mala em 4 minutos. Já sou um expert em fazer mala correndo.

Agora veja você que inferno foi meu trabalho:

Floripa, ah minha bela ilha de tantos carnavais... o mesmo bom hotel de sempre, cafezão da manhã, piscina rapidinho antes de começar a trabalhar. Grande companhia do meu grande parceiro Alex durante o dia todo me levando para cima e para baixo e nunca, mas nunca sem um assunto interessante.

Equipe de promotores fantástica. Gurias lindas. Guris bonitões. Todo mundo muito profissional e cheio de pique. Jurere Internacional, Mole, Brava, Campeche, Lagoa..e mais uma meia dúzia de belas praias.

Equipe de montagem, supervisão e de transporte simplesmente ótimas.

Clientes satisfeitos, evento e ações promocionais entregues conforme prometido. Tudo beleza. A noite, um chopinho amigo, é claro.

Último dia de trabalho, chega atrasado no hotel, toma banho, faz check out, sai correndo. Quase fura o assoalho do táxi tentando instintivamente frear o carro enquanto a cruza de piloto de fórmula 1 com terrorista suicida versão catarina andava a 100km/h no perímetro urbano.
Tudo para não perder o vôo.... que ÓBVIO atrasou quase 2 horas e me fez mofar, sem bateria no iPod e sem nada para fazer no micro aeroporto da ilha.

45 minutos, um copo de suco de laranja e um saquinho com 03 bolachas depois, de volta a cidade-sauna chamada Porto Alegre.

Freeway...

Estava lendo uns posts abaixo onde eu falei eu não pisava em praias gaúchas há anos...

Pois então... paguei meus pecados este ano tendo que ir todos os finais de semana para Atlântida.

- Torrei no sol, com direito ao típico bronzeamento de caminhoneiro, aquele que deixa somente metade dos braços, rosto e pescoço torrado e o resto branco.
- Briguei com os nativos da praia e só não levei uns murros na cara graças a minha inconfundível política de boa vizinhança e a atuação discreta do meu segurança. Grande Vilagran.
- Não encostei o pé na água por pura falta de tempo.
- Dormi no sofá de uma casa com até 26 pessoas dentro.
- Dormi pouquíssimas horas entre uma festa e a hora de ir trabalhar às 7h na beira da praia.
- Conheci uma galera muito do bem, grande equipe de trabalho. Alguns que vou levar junto agora Brasil a fora.
- Me diverti muito, mas me cansei tanto que cada final de 12 horas de trabalho me lembrava a primeira semana de All Bar One em Londres.

Mas nada que uma sentada na frente da nossa “Kaza”, com um isopor de ceva e a galera não resolvesse.

Saudade das noites de sábado em Capão.