terça-feira, fevereiro 28, 2006

Ponto G ...

Ontem não tinha ninguém nessa cidade mesmo!!!
Acabei indo no Frango de novo...eu e uns 6 senhores (entre 45 e 75 anos) e os dois garçons.
Uma festa do sagu...só homem.
Pra variar, o assunto era sexo o tempo todo e seus temas:
- a primeira vez de cada um deles,
- quem começou a vida sexual "comendo" cabra, porca...(essa me deu nojo, vontade de ir embora na hora. Homem é raça triste, mesmo.)
- o efeito do Viagra,
- impotência,
- técnicas de conquistar coroas,
- fazer amor com a luz acessa ou não,
- tamanho dos "pintos"...

E por ai foi a noite toda. Quando o tópico Sexo Oral apareceu no assunto, minha surpresa: todos gostavam e gostam de receber, mas a maioria deles NÃO FAZ na mulher, pois tem nojo! O que é isso, tchê? Um bando de bagual que vivem bancando os comedores e não fazem o básico!

Mas a melhor da noite foi essa cena:

Durante a conversa, onde cada participante estava sentado numa mesa própria, todos espalhados pelo bar, um cara de uns 55 anos, cabelo branco, bebia a ceva dele bem quietinho e só ouvia os papos. Na hora da discusão sobre o sexo oral, todo o macharedo berrando "ah, adoro quando a mulher faz isso, aquilo...", "pra mim tem que me chupar sempre e tal"... o cara de cabelo branco larga em alto e bom tom: "mas quando ela escapa a língua e chupa o 'fiofó' é bom demais!!!!".
Todos os homens do bar pararam de falar na hora, olharam todos para o cara com olhares matadores e perguntaram: "O que?????"
O podre confessante ainda tentou consertar, mas ao ver que tinha falado muito mais da sua intimidade do que podia, mudou de assutno na hora, engoliu um copo cheio de cerveja e abaixou a cabeça, ficando assim até a hora de ir embora, minutos depois.

Para variar, tomei uma cervejada, ri muito, ouvi histórias hilárias sobre as peripécias sexuais deles. Antes de ir embora, fiz uma coisa horrível. Comi todo o picadinho de frios que um dos caras pediu. Na maior cara de pau. Parei do lado, comi tudo e fui embora.

domingo, fevereiro 26, 2006

5 minutos ou 50 anos?


No meu retiro carnavalesco, fiquei em casa o dia todo ontem vendo filmes e shows.
Vi todo o DVD do U2, com clips, entrevistas e documentários sobre as gravações.
Claro que agora eu amo ainda mais o Bono e sua trupe.

Mas o que me fez ficar realmente emocionado foi o filme "Antes que termine o dia" (If Only), com a Jennifer Love Hewitt e o jovem ator inglês Paul Nicholls (separado no nascimento do Jude Law).

Sou da opinião que mais vale uma bela história a efeitos especiais e nomes de peso numa produção. If Only é bonito, simples, tocante. O filme se passa em Londres e conta a história de Ian, um inglês workaholic sem tempo para nada e Samantha, uma americana, apaixonada pelo namorado, pelo trabalho e pela música. Após um tumultuado dia, Ian se depara com a possibilidade de mudar de vez a sua vida... ou aprender a viver.

Com diálogos simples, sem muitas metáforas e muito direto, o filme agrada aqueles que acreditam no amor, o que ainda é meu caso. Mostra o quanto devemos saber amar e ser amados. Porque nem sempre teremos tempo de dizer o quanto amamos alguém...

Quem já viu, ou verá, a cena do restaurante (cantina) é uma honesta e profunda declaração de amor que se acontecesse comigo, eu seria a pessoa mais feliz do mundo. São os pequenos detalhes de alguém que nos fazem ver o amor está nas pequenas coisas que gostamos no outro.

Vale a pena. Eu chorei. Evidente!

"Loving him was so easy for me..."

A lá lá o????

Depois de muitos anos, meu carnaval está sendo em Porto Alegre, numa cidade deserta, chovendo todos os dias, dormindo cedo, nada de sol, mas com uma cervejada na sexta que foi muito boa. Não queria gastar indo para a praia e ainda por cima correr o risco de ser preso por atentado ao pudor ao tirar minhas banhas para fora. E ainda tem a questão London pendente pela frente. Contenção total de gastos. Ainda mais desempregado.

Fui sozinho ali no Frango no Cesto, às 19h30, tomar UMA ou DUAS cervejas. Pois então, multipplique isso por muitas outras cevas e uma cachaça com butiá e essa foi a minha noite.
Voltei para casa às 5h30 da manhã!!!
Fiquei conversando com o Professor e com os guris do bar (garçons) e tive uma noite MUITO divertida.
Como eu gosto daquele boteco! Me sinto em casa ali.

Mas o que mais uma vez me deixou impressionado é a minha enorme capacidade de fazer com que as pessoas contem as suas vidas sexuais. Não que eu pergunte, mas as pessoas simplesmente falam. Nessa sexta, fiquei sabendo cada coisa... de quem transa com quem ali dos frequentadores e até o tamanho do "negócio" dos garçons.

Até explicar métodos anticoncepcionais e o ciclo menstrual para o garçonzinho de 16 anos que tem dois filhos já eu fiz.

Acho que eu devria ser terapeuta sexual. Ia ficar rico na certa!

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Hot area ...



Sobrevivi.
Não cortei os pulsos.
Vi o show na casa do Alex com a galera, com direito a muita ceva, batitinhas de abacaxi e um galeto ótimo.
Galeria do bem, ambiente ótimo, valeu a pena.
Fizemos nossa área VIP...

Quanto ao show....sem palavras.
Daria o mundo para estar lá.
A emoção do gurizinho.
A BARANGA de With or Without.

Quem foi o imbecil da Globo que colocou legenda nas músicas???
Meu amigo largou a melhor frase na hora que eu perguntei isso:

- Na Globo tem legenda nas músicas, se fosse no SBT seria dublado!

Coexista! Bono para a presidência da ONU, já!!!!

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

É hoje...snif, snif, snif...

Ontem tomei umas cevas com a minhas amadas Let e Luna.
Depois vim para casa e passei horas com uma louca vontade de chorar.
Quase tinha chorado vendo o show dos Stones no sábado, derramei uma lágrima vendo a entrevista do Bono no Fantástico e quando deu imagens do palco do U2 em SP minha vontade de chorar aumentou 189%.

Nunca tive tanta vontade de estar em outro lugar como ontem. Queria MUITO estar em São Paulo, na fila para o show. Hoje a vontade de chorar passou por enquanto, mas a noite quando começar os primeiros acordes de Where the streets have no name eu certamente vou me debulhar em lágrimas.

Essa foi a música da minha formatura há 6 anos atrás. Todo mundo achou que eu ia entrar com alguma coisa de Madonna, mas desde que fiz a seleção das possíveis músicas para a colação essa foi a que mais me bateu e descreveu o que eu estava sentindo naquele momento. E exatamente o que eu queria para o meu futuro.

Lembro que eu sentava na cama com o controle remoto do som na mão e deixava as músicas nos pontos. Falava meu nome em voz alta como se estivessem me chamando para colar grau e dava play. Colocava as músicas nos pontos que mais fossem dar impacto e Where the strees tinha a batida perfeita. Até hoje me arrepio ouvindo aquela música e ela ainda me dá uma louca vontade de ser parte do mundo, numa lugar "onde as ruas não tem nome".

Essa noite vou tentar ver o show com amigos, nem bar ou numa casa de banda, pois se ver em casa sozinho, corto os pulsos.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Prometo...

Prometo escrever amanhã.
Tô com vergonha desse blog abandonado.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Hummm... I' ve seen it all before...

Vi 2 vezes e verei a terceira se tiver cia.
Não, na real queria ir mesmo sozinho para chorar.
Não chorei, não sei porque.
Acho que estava e estou muito de bem com a vida, mas a cena abaixo resume em parte muita coisa que eu queria dizer e ter ouvido nos últimos 10 anos (10 fuckin' years).


Brokeback Mountain

Ennis Del Mar: I'm gonna tell you this one time, Jack fuckin' Twist, an' I ain't foolin'. What I don't know - all them things I don't know - could get you killed if I come to know them. I mean it.

Jack Twist: Yeah well try this one, and I'll say it just once!

Ennis Del Mar: Go ahead!

Jack Twist: Tell you what, we coulda had a good life together! Fuckin' real good life! Had us a place of our own. But you didn't want it, Ennis! So what we got now is Brokeback Mountain! Everything's built on that! That's all we got, boy, fuckin' all. So I hope you know that, even if you don't never know the rest! You count the damn few times we have been together in nearly twenty years and you measure the short fucking leash you keep me on - and then you ask me about Mexico and tell me you'll kill me for needing somethin' I don't hardly never get. You have no idea how bad it gets! I'm not you... I can't make it on a coupla high-altitude fucks once or twice a year! You are too much for me Ennis, you sonofawhoreson bitch! I wish I knew how to quit you.

Ennis Del Mar: [crying] Well, why don't you? Why don't you just let me be? It's because of you that I'm like this! I ain't got nothing... I ain't nowhere... Get the fuck off me! I can't stand being like this no more, Jack.

sábado, fevereiro 04, 2006

Princesa Isabel 2006...

Na sexta-feira, depois de 2 meses de férias ganhei minha carta de alforria.
Depois de um bom papo com o meu chefe - que é um amor de pessoa - decidimos que o melhor para mim mesmo agora era ser desligado da empresa, pegar minha grana e ir pro mundo.
E foi isso que aconteceu.
Pedi, ele pensou, decidiu, me demitiu e todos ficaram felizes.

Agora é seguir rumo. Aeroporto. Pra onde? Não sei.

Aconteceu comigo ... Os médiuns.

Quinta quando voltei lá do inteior, fui acompanhar a Luna para um passe espírita.
Chegamos às 17h e as fichas seriam dadas às 18h30. Tudo bem, ficaríamos numa sala com ar-condicionado batendo papo. O ar realmente existia, mas a possibilidade de conversar foi bruscamente eliminada na hora que sentamos. Naquela sala, não pode conversar. 1 hora e meia e eu mudo. Coisa triste de se ver.
Como já estava lá mesmo, resolvi ir na tal consulta também. Me deram a ficha 21. Uns 20 minutos depois me chamaram para preencher a ficha que serviria de base para que os médiuns me indicasse o que fazer.
Entre uma pergunta e outra - nome, idade, o por que da ida - a primeira atendente me tratou com se eu tivesse 8 anos de idade. Me mandou de volta para a grande sala de espera, pois logo chamariam as pessoas, fora de ordem numérica, para a consulta.
Falei para a Lu que eu tinha certeza que seria o último dos 70 a ser chamado.
A mulher que chama parou na porta e cantou os números 4, 5 e 8.
Minutos depois, 9, 17 e 21!!!!
Eu!!!!!!!! Milagrosamente aconteceu algo na minha vida antes dos outros.
Entrei e fui para o guichê. A mulher perguntou se podia ler a carta que os médiuns tinham escrito para mim.
- Claro. Fale.
- "FilhA, tu és muito estressadA. Precisa ser mais calmA, mais confiante. Tu és uma MULHER forte... dedicadA....tem que fazer uma tratamento energético, livrar-se das sombras e blá blá blá..."

Enquanto ela lia eu pensava " ok, ok, Deus não faz distinção entre seus filhos, mas por que insiste em usar artigos femininos?".
Olhei para ela no final e falei: isso é para mim?
E ela: - Sim, Elisabete.
- Elisabete????
- Ah, tu não é a Elisabete?
- Claro que não! Sou o Adriano, 21.
- Ah, é? Então essa é a ficha da Elisabete, 11. Depois te chamamos.

Voltei para a grande sala e a Luna me olhou curiosa. Perguntou bem baixinho: e ai, como foi?
- Olha, para mim eu não sei o que eles escreveram, mas a Elisabete da ficha 11 tá bem carregada, coitada.

Advinha quem foi o último a ser chamado???
Simmmmmmmmm, eu! Às 21h!

Lá nas grotas...

Passei uns dias longe do blog, pois fui ver minha vó no interior e aquela cidade é tão atrasada que acho que nem internet tem ainda lá.
Mas o passeio de 3 dias foi muito bom.
Fui muito bem tratado pelos parentes do interior, por parte de mãe. Durante a estadia me peguei várias vezes comparando o carinho e a simplicidade deles com a arrogância e cinismo da família do meu pai.
Me fez muito bem ir para lá. De coração mesmo.