quinta-feira, setembro 29, 2005

Era só um pontinho preto...

Eu sou uma pessoa que definitivamente não suporta dor. Em nenhuma espécie. Nunca quebrei nada e nem tive dor de dente. Em compensação, já desloquei dois dedos, um de cada mão, num intervalo de 2 meses jogando volei. Já cortei os beiços com direito a levar pontos em baixo e em cima, cortei eles ao cair de cara enquanto dançava de meia no chão encerado aos 5 anos. Já fiz um micro furo no "freio" do meu pinto e lavei o banheiro de sangue. Ah, tinha 12 tava descobrindo os prazeres da vida, exagerei na força e gastou a coisa. E eu lá de olhos fechados, sentindo um monte de coisa escorrer nas mãos, fiquei mole, tonto...jurava que estava tendo um orgasmo. Tava, na verdade, esvaindo em sangue.
Já cortei a cabeça quando dei de nuca num muro cheio de pedras pontudas enquanto procurava uma vassoura. Já desloquei a rótula num carnaval na Praia Mole e só fui colocar no lugar dois dias depois, quando fiquei sóbrio e senti as dores. Já quase rompi os ligamentos do tornozelo quando fui dar uma de esperto: resolvi ir de escada, correndo, ao invés de pegar o elevador com meus amigos. Corri, corri, a luz apagou e voei escada abaixo. Minha 4ª tala de gesso. Já tomei muita bezetacil para amigdalite. Já fiquei 3 horas e meia para arrancar um siso, que não saiu. Não tava nem doendo, mas como eu queria usar o plano de saúde antes de ir pra rua, fui lá. Consumista!!!
Já tive dor nos rins.
Conjutivite, sarampo e rubéola.
Mas hoje senti, mais uma vez, uma das piores dores que já tive.
Espremi o maldito cravinho que fica na linha do lábio.
Poutzzzzzzzzz... quase desmaiei. E agora estou com o lábio superior com uma bolota inchada, dolorida que insiste em chamar meus dedos para expremê-la ainda mais.
Não, não nasci para masoquismo.

terça-feira, setembro 27, 2005

Informativos do Adri...

- Informe Econômico:
Comprei dólares hoje. Atenção, como eu comprei, as chances do valor despencar são enormes.


- Previsão to Tempo:
Mandei lavar o carro hoje. Vem chuva.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Vozes...

Já ouvi histórias de pessoas que se apaixonam pelas sexies vozes que anunciam os vôos da Infraero nos aeroportos. Sorte deles que entendem o que elas falam, pois eu nunca entendo e sempre me perco.
Mas eu também cai nas graças de uma voz. Ela não anuncia os embarques e desembarques e nem me manda correr para o portão 3, última chamada. Não trabalha no Galeão, Guarulhos nem no Salgado Filho.

A voz que me derreteu é a voz da telefonista do shopping Praia de Belas. Ligo sempre para pedir o telefone do câmbio, pois não decoro e muito menos anoto. Mas acho que no fundo, ligo sempre para ouvir a voz dela. Ouvir a voz da Vera - esse é seu nome - me dá uma paz. Não sei se ela é um tribufu, branca, negra, alta, baixa, mas a voz é pura, feliz, cativante, angelical. Liguei sexta passada, 25 para dez e ela, a Vera, me atendeu melhor que qualquer pessoa já me atendeu. Liguei mais 3 vezes, duas porque pedi o número errado e uma para elogiá-la. Eu lá no Frango, tomando a 3ª cerveja sozinho encantado pela Vera. Ela sexta-feira, 24 pra dez, tendo todos os motivos para me mandar no cu. Me antedeu como um anjo.

Pedi a 4ª ceva, traguei fundo meu Marlboro vermelho e pensei: Ah se todas falassem como a Vera!

quinta-feira, setembro 22, 2005

Grita, meu filho, grita....

Em mais uma edição do Programa de Índio 2005, ontem fui no show da pirralha Avril Lavigne. Mas antes de ser apedrejado, já explico que fui acompanhar a Let, pois levamos a irmã dela de 13 anos.
Olha, 13 anos era a faixa dos maiores no show, pois devia ter umas 6 mil crianças entre 8 e 11 de idade, uns 2 mil pais (dindos, tias e irmãos mais velhos incluídos) e uma centena de jovens de 18 e poucos anos. Todos, é claro, com o a desculpa de "vim, pois consegui ingresso".
Não que o show fosse ruim, a guria com seus 1m e 12 cm tem presença de palco e a voz tava legal até. Mas o que me deu nos nervos foi ver crianças de 8 anos aos berros, cantando num inglês melhor que o meu, todas as letras. Todas devidamente vestidas como Avril, penteados, calças, gravatas, saias pretas e "atitude rock-punk". Todas wannabes. Todas iguais.
Me senti um pai, com a esposa do lado, barrigudo, tomando ceva, fumando meu cigarro enquanto as crianças pulavam na pista.
Mas o bom de ir nesses shows para teens é que eu, baixinho como sou, consigo ver o show da pista sem precisar ficar na ponta dos pés.

Falei com a Let que daqui uns 6, 7 anos, metade daquela galerinha terá vergonha de ter ido no show. Me lembro do meu primeiro show. Internacional, diga-se de passagem. Fui com meu pai. Cheguei às 16h no Olímpico, só consegui lugar atrás do palco e esperei ansioso pelo início do show. Roia as unhas, fui com camiseta da banda, estava eufórico. Achava que o meu pai também estava tão interessado no show quanto eu. Eu não parava de contar a história da banda, quantos discos eu tinha, as letras das músicas que falavam sobre coisas que eu, naquele momento, estava passando. Quando as luzes do palco se acenderam, todo o estádio lotado começou a gritar e eu, meio tímido, fiquei só pulando, balançando as mãos, magrinho, loirinho, parecia um pinto tentando voar. Meu pai, bacana como sempre, falou para mim:
- Meu filho, se tu ta feliz, grita. Fala bem alto o nome da banda.
Eu, na hora, enchi os pulmões de ar e gritei:
- Mennnnuuuuuuuuuuuuuudddddddddddddooooooooooooo

Sim, eu com uns 6 ou 7 anos estava lá dançando e cantando todas as músicas e meu pai, com a maior paciência, do meu lado horas a fio para realizar meu sonho.
Depois desse evento, me sentia o máximo e comecei a admirar ainda mais o meu pai. Um dia, quando eu tivesse filhos, com certeza iria fazer o mesmo. Ontem, aos 28 anos, ainda sem filhos, tive um pequeno revival da minha infância. No velho Gigantinho, palco de outros tantos shows que eu fui. Foi lá onde fui no show do Roxette, anos mais tarde, meu primeiro show sozinho, só com amigos, e o primeiro que comprei o ingresso com meu próprio dinheirinho. Dinheiro ganho por lavar o carro do pai, por ajudar o pai nas tarefas. Nunca ganhei mesada. Só ganhava por mérito.

Ontem achei bonito e me emocionei ao lembrar a pureza que um fã tem quando ainda não se é poluído pela violência, por mensalões e mensalinhos, por dores e amores ou pelo preço de ingresso.

Ainda tenho duas paixões que fariam me sentir nas nuvens aos vê-los. Madonna, nem que seja ela de cadeira de rodas e eu de chapa nos dentes e U2, pois quando vi os caras, eu tava mais entusiasmado por estar em Buenos Aires do que ver o Bono e cia.

E confesso que em ambos, amaria estar com o meu velho do lado me entusiasmando a gritar. Grita, filho, mostra o quanto tu gosta!

terça-feira, setembro 20, 2005

Momento Reflexão. Parte I ...

Existe alguém além de mim, Rê, Let e Raca que faça mais programas de índio do que nós?

sexta-feira, setembro 16, 2005

Entre a educação e a realidade...

Para mim sempre existiu uma linha muito tênue entre o limite da boa educação e a resposta que eu gostaria mesmo de dar.
Quantas vezes alguém me fez algo que não gostei e depois perguntou: tudo bem, né?
Eu, bom menino, cheio de educação, respondo: sim, nem esquenta.
Mas o que é isso? Na verdade, o meu "sim, nem esquenta" era para ser um "vai te fuder, filho de um puta no cio!".
Além da resposta educada, tem toda a coisa angelical do rosto, quando na verdade estou fervendo de raiva por dentro.
Pois bem, agora vou pensar duas vezes antes de responder, já que meu natural seria ser o mais polido possível.

Esses dias, fui limpar a cuia que insistem em deixar suja na minha sala. Entrei no banheiro feminino, pois alguém se retorcia em peidos no masculino. Lavei minha cuia e deixei, sem querer um pouco de erva na pia branca. Pouca coisa, mesmo. Enquanto enchia a térmica no bebedouro, ouvi a tia da limpeza reclamando para outro faxineiro (oops, assistente de limpeza) que alguém tinha sujado TODA a pia que ela tinha acabado de limpar. Instintivamente eu respondi, educadamente, que tinha sido eu. Fui lá e limpei na boa. Ela olha para mim e fala:
- Viu, quando se quer a gente limpa o que suja.
- Pois é, desculpa, não vi a sujeira. Mas a senhora não pode comparar a sujeira que eu deixei com a que o gerente fulano de tal deixa na pia de cima.
- É, mas tem que limpar igual quando suja, tá?

Pausa!!!!!!

Educação:
- É, não custa ajudar.

Vontade real:
- Tô enganado ou a senhora é paga para fazer isso??? Vai limpar e me deixa em paz.

Advinha qual foi a minha resposta? Por culpa da minha mãe, evidente que dei a primeira. Falta pouco para eu mandar a educação a merda...não sei se ainda vale a pena tratar bem os outros.

terça-feira, setembro 13, 2005

Se eu pudesse...




Nada mais certo no mundo que a frase " se arrependimento matasse..." Eu estaria morto, enterrado e com jazigo próprio.
Até meus 17 anos e 9 meses eu queria e seria um veterinário. Maldita hora que resolvi ir para a Comunicação. Maldita mesmo. Fora poucas amizades verdadeiras e alguns conhecidos meio meio, comecei a jogar pedra na cruz em março de 96 ao entrar na Famecos.

Sofri por amor, muito.
Fubanguiei pro lado errado, muito.
Bebi sem precisar muitas vezes.
Fiquei mais burrinho.
Gastei a grana de um apartamento quase para aprender a mandar release ou fazer uma promoção de algo que ninguém precisa comprar.
Conheci gente que não precisava conhecer, gente que não merecia nem um bom dia meu.
Vi professores escrevendo "passiência, célebro (cérebro!!!!)"
Vi colegas burras virando gente importante.
Vi gente incompetente ganhando muito.
Vi vários estranhos virando estrelas do rock.
Aprendi a trabalhar em algo que só ajuda a quem quer ganhar dinheiro, isto é, cliente e patrão, nunca eu.
Nunca mais consegui ver novela ou cinema sem me irritar com merchandising.
Cansei de ouvir parente idiota ou vizinho chato perguntar se eu conheço fulando e beltrano. Porra, só porque trabalho nisso tenho que saber se a Maria da Silva é legal, se tem filhos ou que carro tem?
Cansei de ter que ter idéias para cartão de aniversário do filho da amiga do zelador, de ter idéias para os projetos dos outros, de ter idéias para melhorar o bar do pai do fulano, de ter idéias para tudo.

Cansei. Mesmo.

Quisera eu estar com meus bichos!!!!

Essa vai longe....


Uns meses atrás eu escrevi que tinha ido na semi final da região sul do Fama e que tinha ficado impressionado com a performance de uma das candidatas. Pois é, a Shirle que na época matou a pau cantando Vaca Profana está na final do Fama. Estranho ver alguém que eu vi a poucos metros, concorrendo com outros tantos, agora numa final nacional da Rede Globo. Torço muito por ela e desde sábado já devo ter votado mais de 200 vezes nela, pelo site, é claro, para não vou enriquecer a Globo.
Quado escrevi sobre ela, comentei que ela tinha algo de Bethânia e de Elis. Eu disse isso com toda a minha ignorância musical, mas eis que o produtor Guto Graça Melo falou a mesma coisa nesse sábado. Pô, eu falei isso há 12 semanas atrás!!!!!
Mas a timidez dela pode ser um tiro contra. Concorrer com a Evelyn, cover da Sandra de Sá, carioca, negra, com um grande carisma e com o Fábio, baiano, negro, gago, romântico, cover dos mela cuecas e cheio de simpatia pode ser fatal.
O povo brasileiro tende a votar e escolher os mais parecidos consigo mesmo, pobre, nordestinho, negro, com algum diferencial (gago, gay, cego, cheio de filhos...) e não votar em quem realmente canta bem. Nesse caso do Fama, a final está um páreo duro, pois os 3 têm muito talento. Eu fico com a Shirle por ter passado por diferentes estilos durante os 9 programas. Mas mesmo que ela não seja a grande finalista, já é uma grande vencedora por ter chegado onde chegou defendendo músicas que não são de conhecimento da grande massa. Sem se aproveitar de Ivetes, Sandys, Jota Quests da vida, Shirle provou que músicas de qualidade são eternas.
Nesse país tão podre, nesse estado, que apesar de ser o melhor, está virado em violência, o que me tem dado alegria nos últimos dias é ver e ouvir a grande cantora Shirle Moraes. Um gauchinha cheia de atitude que tem um futuro enorme pela frente.
Que tal a Globo reeditar o Festival dos Festivais?

sábado, setembro 10, 2005

De volta....

Depois de dias sem escrever nada, cá estou eu de volta.
Verei uns filmes agora, e, mais tardar amanhã, volto ao batente nesse blog.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Louca tempestade...

Tenho que agradecer a Shirle do Fama. Adoro aquela guria, e a cada apresentação dela eu vou atrás das músicas originais. É que para som brasileiro eu não sou nada bom, nunca presto atenção nas letras, raramente ouço rádio e não tenho visto novela desde o Clone.

E graças a apresentação dela de sábado passado, ouvi com ouvidos críticos um música da Ana Carolina, com letra dos gaúchos Totonho Villeroy e Bebeto Alves. Ela simplesmente diz tudo, tudo, o que eu queria dizer nos últimos meses.

"Eu quero uma lua plena
Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes,
que teus olhos não me têm deixado ver
Agora eu vou viver
Eu quero sair de manhã
Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento
pela pele um pensamento me fará
Uma louca tempestade
Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer de ti
Eu quero partir de manhã
Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento
pela pele um pensamento me fará
Uma louca tempestade
Eu quero uma lua plena
Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes,
que teus olhos não me têm deixado ver
Agora eu vou viver
Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer de ti"

domingo, setembro 04, 2005

Til kingdom come...

Estava muito a fim de escrever hoje. Disse, estava. Passei um final de semana tão chato que melhor nem comentar. Teclei bastante com a Fers hoje...saudades enormes. Quer saber mesmo? Não vejo a hora de tomar umas pints com ela lá. Como falei para ela, preciso de um buffet novo: novos sexos sem compromisso, novos amores, nova casa, novos amigos, novas aventuras. E hoje, tava ouvindo com mais atenção a "faixa escondida" do novo cd do Coldplay e achei ela (entre outras) tão eu, tão meus sonhos, tão tomara que aconteça. Fala de um amor puro, de encontar a pessoa certa na hora certa. Tá demorando, mas acredito que sempre há um par de chinelo** véio para cada um no mundo.
Vou dormir pensando nela, então tá ai para quem quiser ler.

Steal my heart and hold my tongue
I feel my time, my time has come
Let me in, unlock the door
I never felt this way before

And the wheels just keep on turning
The drummer begins to drum
I don’t know which way i’m going
I don’t know which way i’ve come

Hold my head inside your hands
I need someone who understands
I need someone, someone who hears
For you i’ve waited all these years

For you i’d wait til kingdom come
Until my day, my day is done
And say you’ll come and set me free
Just say you’ll wait, you’ll wait for me

In your tears and in your blood
In your fire and in your flood
I hear you laugh, I heard you sing
I wouldn’t change a single thing

And the wheels just keep on turning
The drummers begin to drum
I don’t know which way i’m going
I don’t know what i’ve become

For you i’d wait til kingdom come
Until my days, my days are done
Say you’ll come and set me free
Just say you’ll wait, you’ll wait for me


** O idiota aqui comprou um chinelo novo depois de 6 meses andando de meia no frio. Advinha?? Pra variar, comprei uma havaina pequena. Tenho sérios problemas com meus pés. Sempre compro sapato apertado.

quinta-feira, setembro 01, 2005

A maldição das telemarketings


Que não é a melhor das profissões todo mundo sabe.
Que os coitados devem ouvir os maiores desaforos do mundo, é evidente.
Mas vamos combinar que eles são um saco.
Fora as promoções de "celulares novos com planos do seu tamanho", não conheço ninguém que tenha cedido aos apelos dos telemarketings.
Além de ligarem ás 8h30 da manhã justamente no teu dia de folga, ou ás 9h da manhã de sábado após um porre homérico ou quando ligam para o teu celular no meio do trânsito, já notei uma dose de raiva neles quando contrariados.

As que mais me ligam são de "seguros de vida - saúde - locomoção" ou oferecendo grandes vantagens por eu ser um excelente cliente de um hiper mercado, no qual comprei apenas uma vez no cartão. A de um hiper mercado juntou os dois.

Me negaram o tal cartão "marca própria" uma vez achando que minha renda era muito baixa. Ok, não ganho rios de dinheiro, mas apresentei um contra-cheque gordo, com todas, eu disse todas, as premiação de final de ano, o que deixou o papelzinho bem bonito e completamente ilusório. Negaram. Depois de insistir e ter minha papelada enviada para São Paulo para análise, me deram. Comprei o som do meu carro. Pobre é f... 10 x sem juros.... só lá mesmo.
Pois que 1 ano e meio depois me ligam oferecendo uma super promoção por eu ser um cliente excelente (???). E o mero cartão de supermercado transformou-se em um cartão multi uso por apenas R$ 7,50 ao mês. Depois de me explicar todas as vantagens sem me deixar dizer um ai, eu já sem saco interrompi:

- Minha senhora, como tentei dizer antes, não tenho interesse.
- Mas é seguro saúde também - disse ela.
- Já tenho - resmunguei.
- Mas o nosso tem transporte em caso der acidente.
- O meu já tem também.
- Senhor Adriano, por apenas R$ 7,50 por mês e senhor está recusando nosso serviço?
- Sim!
- Mas com o cartão, o senhor poderá concorrer a 20.000 por mês, ter seguro saúde, seguro de casa, seguro de vida, por apenas R$ 7,50 ao mês. O senhor sabe quando dá isso por dia? Apenas 25 centavos.
- Sim, eu sei, mas não quero, simplesmente isso. Não estou interessado.
- Bom, é o senhor quem sabe, mas já pensou que o senhor pode sofrer um acidente? Precisar de ajuda? Alguma tragédia pode acontecer com o senhor.
- Espero que não...
- Pois é, mas nunca se sabe. Pense no assunto. Bom dia.

O que é isso? As bruxas más do leste das hstórias infantis agoram rogam praga por telefone? Sai pra lá!!!!