De volta...

Domingo chegou com o sol e o céu azul que estava faltando nos últimos dias. É claro que os dias que eu passei em SP ou choveu ou estava nublado e frio. Hoje o dia estava lindo. Desci no elevador com os vizinhos indo para a piscina e eu lá, cheio de mochilas, com uma cara de quem não queria ir embora.
Peguei o táxi e fui até Congonhas vendo tudo com "olhinhos brilhantes". Estava triste mesmo.
Meu vôo atrasou 20 minutos e eu fiquei fazendo palavras cruzadas na área de embarque. Queria fumar um cigarro, mas naquela espelunca de aeroporto tudo é complicado.
Fiz um vôo tranquilo. Três casais de Natal super felizes por estarem vindo a Porto Alegre pegar frio. Tive que me meter e dizer que eles iriam derreter aqui. Ele me disseram que como eram de Natal, Porto Alegre seria frio para eles. Ok, deixa assim então. Mal sabem que o calor aqui é infernal.

Quando o avião começou a se preparar para descer, vi a cidade na minha frente. Me lembrei de quando eu era um piá e voltava a POA depois de 3 meses de férias na praia. Vindo pela free way eu ficava muito feliz em ver as luzes da cidade. Desde pequeno já me irritava com o marasmo e sempre quis viver no movimento. Desta vez, ver a cidade me deixou triste. Voltar para a província não estava nos meus planos tão cedo. Ainda mais com o calor insuportável que estava aqui. Tenho pena dos carinhas de Natal.

A Luna e a Vivi me buscaram no aeroporto e fomos almoçar na minha casa. Depois fomos ver Closer lá na Vivi, pois a Lu não tinha visto ainda. Mais uma vez me dei conta de novas coisas no filme. E o bom é que o filme de passa em Lomdres. Isso ai, abaixo os EUA de vez.

Dormi. Muito. Como uma pedra. Só acordei no meio da madrugada levando tapas, quase chicotedas. Era minha mãe com o mata inseto me dando tapa para matar as dezenas de mosquitos que me comiam. Mãe é mãe, não adianta. No meio da madrugada matando os mosquidos em cima de mim, colocando repelente... essas coisas sim eu sentirei falta.