Programinha cultural...
Depois de um sábado hibernando em casa, resolvi sair no domingo depois que a Let mandou um torpedo anunciando a indiada do dia. Domingo chuvoso, frio perfeito para ficar em casa, namorar, ver TV, dormir, mas decidimos ir ao Santander ver a exposição do Miró.
Não namoramos, já não podemos comer tanto e ver Criança Esperança em casa é fim de carreira. Já sabe o que me restava, né?
Fomos eu, Let e Raca para o centrão. Em todo o centro deveria ter umas... hummm ... umas 15 pessoas. Para fumar um cigarrinho antes de entrar, paramos debaixo na marquise da entrada. Três pegas e poft! Uma pomba, provavelmente cruza com um avestruz, deu uma senhora cagada no meu ombro. Meu casaco preto ficou praticamente uma obra de Miró, com aquele borrão verde, branco e amarelo.
Vimos a exposição e mais uma vez me dei conta que sou um asno em relação a obras de arte. Sinceramente, nada, mas nada mesmo me tocou aquele monte de risco preto pintados com vermelho, azul e amarelo. Aliás, ele não conhecia outra cor? Qualquer criança de 6 anos faz aquilo. Mas as pessoas gostam, pagam muito dinheiro por exemplares e têm zilhões de explicações para a genialidade do cara. Se fosse eu quem tivesse feito aquilo, colocariam a direção da APAE atrás de mim para ver se eu não era fugitivo.
Legal no Santander foi mesmo ver a arquitetura do prédio e o acervo de moedas, cédulas e apetrechos de banco que tem lá.
Saimos dali e fomos no MARGS. Só nós. Todo o museu só nosso. 5 min dentro a gente já tinha visto tudo e nos mandamos para a Casa de Cultura. Depois de um cappuccino com creme e um croissant "fofinho" decidimos tomar UMA tulipa de chop das grandes. Tomamos 6 de 1,2 litro cada. Conversamos bastante. Tava legal.
Incrível como:
- a gente mora numa mesma cidade por 28 anos e não vê tanta coisa legal,
- como eu amo a suite 1000, como me fazem bem,
- como é impossível tomar tulipão na CCMQ sem me lembrar da Fers (correndo, cantando, "tu que um beijo, né? ")... hehehehe, aliás Fers, encontrei ele esses dias, mais B que M...pra variar.
- como as tulipas se multiplicam sempre,
- os bombeiros são eficientes.
PS: Parabéns Fers pelo job!
3 Comentários:
thanks, mas na verdade eh meio shitty, vou atras de outra coisa urgentemente!!!
Eu adoro arte! Respeito acima de tudo. Mas também não entendi muito o Miró. O que eu mais gostei foi da música flamenca no vídeo.
Mas não fala das cores... Eu estudei Piet Modrian para meu trabalho de conclusão e ele só usava vermelho, azul, amarelo, branco e preto. O Miró só se diferencia no verde. O lance é a simplicidade, é isto que estes caras buscam, funcionalidade e simplicidade, tanto que o quadro mais famoso de Miró é uma tela toda azul com um ponto amarelo (se não me engano, nunca vi, o monitor lá do Santander que falou).
E a técnica do Miró que é legal. A litografia é tipo uma impressão de jornal, porém artesanal. Naquela época os artistas queriam popularizar a arte, o que é um lance legal. Assim, a maioria das obras lá do Santander tem 100 cópias iguais (não reparou nos números que tinha abaixo 1/100, 5/100...?) Tu pode estar vendo a obra aqui e outra pessoa em outro canto do mundo também pode estar vendo, ao mesmo tempo. A idéia era baratear... mas isso é outra história.
A esposição deveria se chamar "Simplesmente Miró", porque era isso que ele buscava e para não quebrar tanto a expectativa de quem a visita!
ops, exposição!
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