Aconteceu comigo - Tentativa de assassinato por gás...
Eu tenho a mania de adotar um bar e ir até não aguentar mais ver a mesma paisagem. No buteco que eu ia muito, eu já era conhecido, tinha conta e tinha tratamento VIP. Um dia eu estava esperando o Matheus lá. Sozinho, decidi acender um cigarro e pedir uma cerveja.
O garçom veio, me serviu e saiu. Bateu aquele embrulho no estômago, causado pela combinação da ressaca anterior com o primeiro cigarro e primeiro gole. Como eu estava sentado na rua, resolvi dar um peidinho. Como não podia dar a clássica levantadinha na bunda, mirei o buraco extamente na fresta da cadeira de madeira. Pummmmm. Surdo, quente e úmido. Tá, eu sei que ficou podre isso escrito, mas é preciso dos detalhes para vocês entenderem o teor da podridão que saiu.
Terminei de soltar a último centímetro cúbico de gás quando o garçom voltou e foi marcar a ceva na minha consumação. O pobre se debruçou na mesa para anotar exatamente na hora que tudo aquilo estava subindo frenéticamente de baixo da cadeira. Eu fiquei uma múmia, bem quieto e só ouvi um "urrrrrgggssss" meio seco e vi - com o canto dos olhos - ele levando a cabeça para o lado numa tentativa instintiva de sobrevivência.
Continuei imóvel, olhando para o além, cabeça erguida, com um sorriso amarelo e com duas imensas vontades:
Rir muito alto ou me enfiar no primeiro bueiro que visse.
Se voltei no bar? Claro que sim! Peido, logo existo.
2 Comentários:
Sério??? rs...
Olha, eu acho que se fosse eu, ia ficar um tempo sem voltar nesse bar, até achar que eles já tinham esquecido. Se é que se esquece um negócio desses... rs
Ha ha ha ha ! Detalhe, tu não estava me esperando, era um daqueles pay-day que ía fazer no bar e no final tomava umas cevas sozinho antes de ir para casa.
Só que o "pay-day acabou sendo literal......H AH AH AHA HA HA !
Abraços.
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